sábado, 2 de julho de 2022

The unhoneymooners





Livro: The unhoneymooners

Autora: Christina Lauren

💛💛

Esse é o segundo livro que eu leio por recomendação do insta e do tiktok. E sério... o que está acontecendo com a galera que lê no Brasil?

Por que tipo, não é que o livro seja ruim - não é.

É só que quando indicaram falaram que era um dos melhores livros e blá blá blá, sabe? 

Na minha opinião - repito: MINHA OPINIÃO PESSOAL, o livro é só ok. Literalmente só ok.

Tá, ok pra baixo.

Me justifico, o que a autora quis dizer com "todos os meus órgãos internos se voltam para as palavras dele"?

A autora ainda precisa trabalhar um pouquinho mais quando o assunto é descrever corpos, sensações e movimentos dos personagem.

tinha hora que estava lendo e não sabia o que a Olive estava fazendo. Estava sentada? Fazendo pirueta?

Outro ponto é: Ela poderia ter construído a Olive de forma mais consistente e um pouco menos clichê. Do nada ela tem um surto de ciúmes aleatório e quando no final o Ethan vai pedir desculpas pessoalmente ela em questão de segundos aceita o pedido de desculpas.

Mulher te preserva. Faz a linha difícil pelo menos.

Se você fechar os olhos para esses aspectos você vai se divertir bastante com o livro e lê-lo em um sentada enquanto espera ser chamada para ser atendida em alguma sala de espera.

sábado, 25 de junho de 2022

O cavaleiro preso na armadura

Livro: O cavaleiro preso na armadura

Autora: Robert fisher

💛💛💛

Talvez se eu tivesse lido mais atentamente teria colhido valiosas lições - mas não fui. Tomei o livro em minhas mãos de forma desleixada e sem propósito, algo não recomendável à vocês caros leitores.

O livro é leve e perspicaz mas sua moral para mim poderia ser menos estampada. A reflexão trazida pela leitura é muito mastigada e explicativa para um livro de fábulas adulto. Não me permitiu pensar sobre os dilemas do cavaleiro. Este por sua vez não foi bem explorado. Seus conflitos eram profundos com reflexões rasas.

De toda forma, é uma leitura leve - perfeita para esperar sua vez de ser chamada em alguma sala de espera por aí.






quinta-feira, 9 de junho de 2022

O chamado do desejo




Livro: O chamado do desejo

Escritora: Julia James

💛💛💛

Havia muitos anos que eu queria voltar a pegar nas páginas ásperas de um livro de banquinha. Com todos seus clichês e narrações ruins.

Não me leve a mal, não estou criticando até por que foi através deles que tive meu primeiro contato com o que seria hoje os livros hot - sexo explicito.

O livros de banquinha de jornal não prometem criticas sociais, nem um recorte acurado disso ou daquilo. O máximo que promete é uma horinha ou duas de diversão e leveza e aventura através das linhas sinuosa com sua narrativa de gosto duvidoso.

De toda forma, valeu a pena a leitura.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Conto hot - Doce ou travessura


Livro: Doce ou travessura

Escritora: Gisele Souza

💛💛💛💛

Eu simplesmente não tenho maturidade para esse tipo de leitura. Não tenho.

É uma leitura excitante? é!

Eu ri em algumas partes? Ri.

Por que eu não tenho maturidade para ler que o cara abocanhou alguma coisa. kkkk

Eu sei, eu sei... é um comportamento meio infantil,mas tudo bem kkk

De uma forma ou de outra o conto entrega o que se propõe.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

A livraria dos finais felizes



Livro: A livraria dos finais felizes

Escritora: Katarina Bivald

💛💛💛

Olha eu não tinha tantas expectativas sobre esse livro. E eu estava certa em não ter kkkk.

Extremamente previsível.

Pense em um livro ruinzinho. Tem uma protagonista com uma baixa autoestima colossal e o seu par romântico não tem um pingo de desenvolvimento. 

E os pontos de virada? Tipo, do nada a pessoa decidiu abrir uma livraria. Como assim? Mano, não teve um paragráfozinho antes dela pensando sobre isso.

Eu simpatizei mais com os personagens secundários - Caroline e Josh - do que com o casal principal.

Enfim, boa sorte para qualquer pessoa que tentar lê-lo com grandes expectativas.

P.S: A Sara - protagonista - é da Suécia e não teve mencionado no livro nenhum choque cultural com a galera dos Estados Unidos. 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Resenha do livro Belo Desastre


Livro: Belo Desastre

Escritora: Jamie McGuire

💔

Clichê e bem ruim.

Li mais pelas cenas hot que ela escreveu bem - fora isso pode jogar o livro fora.

Relacionamento abusivo e a história tem tanto ponto cego que a gente tem que tatear as páginas para poder virar a próxima página.

Não recomendo.

- S.F. Alcântara

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Receita de torta de limão

Torta de limão

Ingredientes para a massa

1 xícara de açucar

2 gemas

1/2 de leite

100 gramas de manteiga sem sal

4 xícaras de farinha de trigo sem fermento

Ingredientes para o recheio

2 latas de leite condensado

1/2 xícara de suco de limão

Ingredientes para a cobertura

2 claras de ovo

5 colheres de sopa de açucar

Modo de preparo

Junta todos os ingredientes para a massa em uma vasilha e misture até formar a massa.

Unte a forma

Liga o forno

Acomode a massa na forma fazendo furos no fundo com o garfo para não inchar.

Deixar a massa no forno até dourar e depois retirar deixando esfriar.

Em um recipiente despeje o leite condensado e adicione aos poucos o suco de limão ao seu gosto. Reserve.

Desenforme a massa e adicione o recheio. Reserve.

Em uma batedeira. bata as claras em neve e depois adicione o açucar.

Ponha a cobertura em um saco de confeitar com um bico de pitanga e enfeite ao seu modo.

Leve a torta ao forno até dourar a cobertura.

Deixe a torta esfriar, depois leve para a geladeira até ficar gelada.

Sirva. 


terça-feira, 23 de novembro de 2021

A arte da guerra


Livro: A arte da guerra

Organizadores: Sun Tzu

Editora: L&PM

💛💛💛💛💛

Estava com esse livro nas minhas coisas faz tempo. Desde 2015 - estamos em 2021. De quando eu recebi até chegar o dia de lê-lo passou-se bons anos. Amadureci bastante. Talvez se eu o tivesse lido antes não teria aproveitado bem o suficiente, sabe? Esse é um dos livros que a gente precisa de repertório pra ler.

Mas não se enganem, tomei forçar para adentrar na leitura não por maturidade. Não, não...

Tive vontade de ler esse livro depois de ler muitas webtoons de isekais de princesas que precisam usar de estratagemas para se não morrer ou não se casar.



Tipo esse aí de cima ou esse aqui de baixo...


Parecem histórias bestinhas de romance, mas não é bem assim...

São histórias que focam em personagens mulheres que não possuem no começo da história muito poder e com o suas estratégias começam a ganhar aliados e influência no meio social. São protagonistas da própria história. 

Essas webtoons ensinam que às vezes a influência e a informação na política das relações são mais importantes que dinheiro.

No livro a arte da guerra Sun Tzu ele ensina principalmente uma coisa: se prepare o máximo possível. Conhecendo a si mesmo, seus aliados, o campo de batalha e seus inimigos. Use até o que está contra você a seu favor.

O que ficou muito marcado para mim foi: se prepare ao máximo para a batalha, sabe?

Tipo, se a minha batalha for apresentar um artigo e só tenho 15 minutos para isso, vou ter professores x, y e z me avaliando e a apresentação será online. Significa que para me preparar eu tenho que treinar a minha fala para deixa-la mais fluida e menos mecânica e nervosa manobrando o tempo para não expirar e adequar a minha apresentação ao gosto dos professores avaliadores para o que eles mais valorizam no discurso, além de me preparar para todas as possíveis perguntas.

É essa a principal lição que eu tirei do livro e pretendo levar para a vida.

É aquela coisa: quanto mais me preparo, mais sorte tenho.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Psicologia social: o homem em movimento


Livro: Psicologia social: o homem em movimento

Organizadores: Silvia M. T. Lane; Wanderley Cardoso

Editora: Brasiliense 

💛💛💛💛💛

"não se pode conhecer qualquer comportamento humano isolando-o ou fragmentando-o, como se este existisse em si e por si." Lane, 1984

Antes de contar minhas impressões do livro quero escrever o porque de tê-lo comprado.

Na disciplina de psicologia social o professor, Pedro, passou o texto sobre identidade do Ciampa que é justamente desse livro. Quando li, foi amor a primeira vista! E como sou cadelinha da Silvia Lane e da psicologia social resolvi comprar o livro. 

Dia 20 de maio de 2020 chegou lá em casa. Nesse mesmo ano tentei ler mas, não consegui. Deixei o tempo passar e esse ano, dia 06 de outubro de 2021 voltei a pega-lo em uma nova tentativa. Deu certo. Terminei de ler dia 18 de novembro de 2021. Inclusive postei nos stories do meu instagram @psi.sannara marcando o prof e ele respondeu. 💛

Um fofo, né?

Dito isto, vamos às impressões do livro:

Ele é super completo em muitos aspectos, fala sobre identidade, trabalho, processos grupais, dinâmica familiar, psicologia escolar dentre outras coisas.

Não é um livro organizado para imprimir uma imagem apolítica. É um livro crítico.

Não tem como se fazer psicologia do trabalho, psicologia escolar, psicologia clínica... nada, sem a psicologia social.

Ele é um tapa na cara da gente, sabe?

É um tapa porque aborda assuntos de forma perspicaz e às veze ácida sobre cosinhas do senso comum que pensamos e não nos damos conta e agora que lemos passamos a perceber coisas antes invisíveis aos olhos, entramos em conflito. Continuar assim, se fingindo de cego ou mudar a postura?

Uma coisa é certa: A Sannara que começou a ler esse livro não é a mesma que começou.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Se não fosse por você, eu não estaria aqui. Cartas para quando eu era adolescente.


Livro: Se não fosse por você, eu não estaria aqui. Caras para quando eu era adolescente.

Autor(a): Vários.

Editora: Seguinte

💛💛💛

Escrevo no calor do momento. O kindle descansa em cima do travesseiro bagunçado do meu lado.

Que livro! Que livro!

Logo na primeira carta me emocionei e nas tantas outras que sucederam. Talvez esse livro tenha me pegado de jeito por duas razões: a primeira é que gosto desse tipo de exercício - escrever cartas para o passado ou futuro. Inclusive tenho umas 3 cartas para ler em breve. 2 para para quando me formar e 1 para quando fizer 30 anos no ano que vem. A segunda razão e mais delicada foi porque esse livro me arrebatou para algumas memórias e sensações antigas da minha adolescência e das coisas que eu costumo ignorar sobre mim mesma. Tipo aquelas casquinhas de ferida bem pequenininhas que ainda estão ali para sarar a pele e a gente esquece no decorrer do dia, mas que tomando banho ou num momento de distração passamos a mão e lembramos dela e com isso ela começa a coçar só porque lembrou que ela tava lá.

Quanto a diversidade das cartas eu esperava um pouco mais. Não me entendam mal. Quando escrevo que esperava um pouco mais quero dizer da diversidade do ordinário, do comum.

Todos ali eram de alguma forma pessoas que trabalhavam com o mercado literário. Eu pensei que leria cartas de pessoas mais comuns. Gente que ama a ler, porém se formou em medicina ou fica em casa cuidando dos filhos, sabe?

O comum me atrai. O ordinário é incrível quando se olha para ele com jeitinho por isso gosto dele.

Bom, o livro pode até não ter atingido todas as minhas expectativas, mas ele não deixa de ser valioso por isso.

Eu realmente gostei muito dele.

Obrigada a todos os escritores que compartilharam suas histórias e a editora por publicar.

- S.F. Alcântara

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar - Fernanda Yong



Livro: Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar.

Autora: Fernanda Young

💛💛💛💛💛

Antes de tudo um adendo: Resolvi voltar a postar minhas resenhazinhas de livros porque fazia muito tempo que não lia e movimentar as letras fará bem para mim.

Não tenho a pretensão de ser crítica literária ou tampouco persuadir alguém a comprar/ler qualquer livro.

Todas as palavras deste blog são escritas de mim para mim. Um registro.

Dito isto, sigamos para o livro.

O ganhei de presente em um dia ensolarado cá em Fortaleza da minha amiga Day. Eu nunca tinha lido nada da Fernanda. Ela também não, mas sabia mais do que eu que este livro era forte. E como é.

O devorei em dois dias. 

Dois dias apenas.

É inquietante e de ritmo acelerado.

A sexualidade experimentada, as políticas familiares com seus pequenos jogos de poder e as construções da relações são bem construídos.

Fernanda não perde tempo com miudezas e coisas triviais e muito menos te avisa de qualquer coisa. 

Ela te joga.

E você se deixa levar. E vai. E vai. Até que chega ao fim e se pergunta: mas já acabou?

Quero ler outros livros dela e de tantas outras autoras brasileiras que por alguma razão desconheço ou não quis dar chance de conhecer.

- S.F. Alcântara